A dengue é uma doença comum no Brasil, especialmente em períodos de calor e chuva, quando os casos tendem a aumentar. Ao sentir sintomas como febre alta, dor no corpo e dor de cabeça, muita gente recorre à automedicação com analgésicos e antitérmicos, como a dipirona. Mas surge a dúvida: posso tomar dipirona com dengue?
Neste artigo, vamos esclarecer os efeitos da dipirona, os riscos da automedicação durante a dengue e quando procurar ajuda médica.
A dipirona sódica é um medicamento popular no Brasil, conhecido por sua ação analgésica (para dor) e antitérmica (para febre). Costuma ser indicada em casos de dores de cabeça, dores musculares, febres intensas e mal-estar generalizado.
Apesar de ser amplamente utilizada e vendida sem prescrição médica, a dipirona não é isenta de riscos, especialmente quando usada em quadros virais como a dengue.
Sim, a dipirona é considerada segura em casos de dengue. Ela pode ser utilizada para aliviar os sintomas como febre e dores no corpo — desde que com orientação médica e na dose correta.
Ao contrário de outros medicamentos, como o ácido acetilsalicílico (AAS) ou anti-inflamatórios como o ibuprofeno, a dipirona não afeta as plaquetas, o que é importante em quadros de dengue, pois essa doença costuma causar a redução da contagem de plaquetas no sangue, aumentando o risco de hemorragias.
Enquanto a dipirona é liberada, alguns medicamentos devem ser evitados durante o tratamento da dengue:
Esses remédios podem aumentar o risco de sangramentos e agravar o quadro clínico, especialmente em casos mais severos da doença.
Fique atento aos sinais da dengue. Os sintomas mais frequentes incluem:
Em casos mais graves, como a dengue hemorrágica, podem ocorrer sangramentos, queda de pressão e comprometimento de órgãos.
Em casos suspeitos de dengue, o ideal é procurar um clínico geral. Esse profissional poderá avaliar os sintomas, solicitar exames laboratoriais, como o hemograma, e indicar o tratamento adequado.
Em situações mais complexas ou persistentes, o clínico pode encaminhar para outras especialidades, como infectologia, hematologia ou emergência hospitalar.
Mesmo que a dipirona seja uma das poucas opções seguras para aliviar os sintomas da dengue, tomar medicamentos por conta própria pode mascarar sintomas graves, atrasar o diagnóstico e até gerar complicações.
O ideal é que todo paciente com suspeita de dengue seja avaliado por um médico, que fará o acompanhamento adequado, com base nos sintomas, histórico clínico e resultados de exames.
Na Clínica Life Working, contamos com uma equipe médica multidisciplinar preparada para avaliar sintomas como febre, dores no corpo e mal-estar, e investigar suspeitas de dengue e outras infecções virais.
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